O 4-2-3-1 no Grêmio morreu!!!

Grêmio tem um problema tatico grave, que para quem gosta de futebol ou acompanha o que há de mais moderno futebol europeu, já detectou:

"O 4-2-3-1 no Grêmio morreu"

Sim, o problema é tático, antes de ser tecnico. Não se trata de buscar mais qualidade para o elenco, mas sim de aproveitar adequadamente o que existe de bom no elenco atual. O 4-2-3-1, implantado pelo Roger em 2015, consagrado por Renato nos anos seguintes, campeão de Copa do Brasil e Libertadores, agora está definhando com Tiago Nunes, a cada jogo é uma nova amostra de que ele deve ser mudado (ou ultrapassado).

O argumento é um, mas é forte e básico no futebol:

"Pra manter o 4-2-3-1, o Grêmio tem que colocar no banco suas melhores peças"

Pra que diabos serve um esquema tático, se ele não é útil pra aproveitar as melhores peças do elenco? Nesse caso, ele passa de solução coletiva, para empecilho individual. No 4-2-3-1, jogadores como Leo Chu, Vanderson e Ricardinho são obrigados a ficar no banco, além do fato de criar a necessidade ter termos um meia armador criativo na linha de 3 dos meias. Isso cria vários problemas no time, além dos melhores não estarem em campo, também é fato que Ferreira fica sobrecarregado, e convenhamos, um time que depende de um único jogador para sua criação de oportunidades, não pode estar bem posicionado em campo.

O que houve hoje foi um nó tático do treinado do Athletico. Montou uma linha de 5 com outra linha de 4 no meio campo, e de forma pragmática, o Grêmio não sabia o que fazer, não sabia criar, mal sabia correr no campo de ataque.

O começo da solução do problema, é a mudança de esquema, é fazer uma mudança radical no padrão tático, a exemplo do 3-4-3 muito utilizado nessa temporada na europa. Na primeira linha de 3, Kannemann poderia ser o zagueiro da esquerda, Geromel centralizado buscando a sobra e Rafinha ser o jogador da direita (A exemplo de Walker no City ou Azpilicueta no Chelsea). Nas alas/pontas, do meio campo, seriam aproveitados Leo Chú na esquerda e Vanderson na direita, dando profundidade e aproveitando suas capacidades físicas para dar dinamismo e proteção a linha de 3 (correriam o campo todo, ou seja, a aposta do esquema é na força fisica e qualidade de ambos). No centro do meio campo, teriamos Tiago Santos como "Cão de guarda" e Matheus Henrique fazendo o box-to-box. Na linha de ataque teríamos o que temos de melhor no momento, com Ferreira, Ricardinho e Diego Souza, nossos melhores finalizadores, variando tanto pra criar, quanto para finalizar a jogada, dando um dinamismo que não existe no time atual. Isso não é nenhum conto de video game ou algo do tipo, é o básico feito na europa, qualquer um pode ver um jogo (ou rever a final da Champions desse ano) e conseguirá ver o abismo tático que há entre Europa e Brasil. É a triste decadencia do futebol brasileiro.

Vamos rumo ao rebaixamento, infelizmente.

também acho. Não estou levando fé neste time do Grêmio...